Mais de 66 mil voos internacionais partiram do país entre janeiro e maio, superando pela primeira vez os níveis pré-pandemia
A aviação brasileira alcançou um marco inédito entre janeiro e maio de 2025: mais de 66 mil decolagens em voos internacionais foram registradas no período, crescimento de 15,6% em comparação ao mesmo intervalo de 2024, quando houve 7.649 partidas a menos. O resultado é o maior da história, superando inclusive o pico pré-pandemia de 2019, com 59.884 decolagens.
O desempenho positivo não se limita aos voos internacionais. Para a alta temporada de inverno, as companhias aéreas nacionais programaram 68,3 mil voos domésticos — um aumento de 6% em relação ao ano anterior — somando mais de 11 milhões de assentos ofertados. Os aeroportos de Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília lideram a expansão, com crescimento de oferta de 10%, 5% e 6,4%, respectivamente.
A malha aérea regional também segue em expansão, com destaque para capitais do Nordeste. Brasília tem ampliado sua conectividade com aumento expressivo nas rotas para Pernambuco (+44%), Bahia (+17%), Paraíba (+20%) e Rio Grande do Norte (+10%).
Diante do crescimento da demanda, as companhias aéreas reforçaram suas operações. A Gol Linhas Aéreas programou mais de 27,5 mil pousos e decolagens neste inverno, alta de 10% frente a julho de 2024, com foco no Aeroporto Internacional do Galeão (RJ). A Latam, por sua vez, planejou mais de 1,3 mil voos extras entre 23 de junho e 10 de agosto, com estimativa de transportar até 4,1 milhões de passageiros — totalizando 23,1 mil voos domésticos no período.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou que julho deve consolidar-se como o melhor mês da história da aviação brasileira, com quase 70 mil voos previstos. Segundo ele, os resultados impulsionam o turismo e fortalecem a economia regional, com geração de empregos e renda.