Espera-se a presença de 15 milhões de pessoas nas ruas da cidade entre 11 e 26 de fevereiro, superando os números de 2020, último Carnaval antes da pandemia.
São Paulo terá 511 desfiles autorizados nas ruas, com a maioria dos blocos organizados na zona oeste (145 desfiles) e no centro (121). Durante os dias da festa, que incluem Pré-carnaval (11 e 12 de fevereiro) e Pós-carnaval (25 e 26), além do fim de semana prolongado de 18 a 21, espera -se a presença de mais de 15 milhões de pessoas.
“As pessoas têm muita vontade de festejar depois da pandemia”, destacou o secretário municipal de Subprefeituras, Alexandre Modonezi. O município fez o possível para descentralizar os festejos, de modo que quase a metade dos blocos desfilarão nos bairros e zonas periféricas da cidade.
Com este objetivo, em 2022 o Departamento Municipal de Cultura destinou fundos para apoiar 30 blocos que celebram festas comunitárias e estiveram dois anos sem atividade. Para Modonezi, os blocos de carnaval ocupam um espaço cada vez maior na cena cultural e social da capital paulista, onde as escolas de samba funcionam hoje como um braço sociocultural da cidade.
Os “megablocos”, que reúnem mais de 40.000 pessoas, devem desfilar em seis pontos da cidade: na rua Consolação (região central); na rua Luís Dumont Villares (zona sul); no Parque Ibirapuera (zona sul); na avenida Faria Lima (zona oeste); na avenida Marquês de São Vicente (zona norte) e na rua Laguna (zona sul). Em todas essas zonas serão reforçadas a vigilância policial e a segurança.
Fontes do município também informaram que se espera reciclar 50 % de todo o material retirado das ruas depois dos festejos. “Estamos bem organizados. Queremos transformar o carnaval em uma oportunidade de gerar ingressos para as cooperativas; quando o Carnaval terminar temos que restabelecer as ruas limpas da cidade”, concluiu Modonezi.