“Queremos que os brasileiros descubram a Malásia”

Linawati Ismail, diretora-adjunta para as Américas, conversou com a Rèport sobre os diferenciais do destino, os planos de promoção para a América Latina e as expectativas para o Visit Malaysia Year 2026.

Por que decidiram voltar à FIT, na Buenos Aires, depois de tantos anos?

Nossa última participação foi há muito tempo, e agora voltamos porque vemos uma grande oportunidade no mercado latino-americano, especialmente no Brasil. Cerca de 45% dos viajantes brasileiros buscam destinos exóticos, e acreditamos que a Malásia se encaixa perfeitamente nesse perfil. A FIT é a vitrine ideal para nos aproximar dos profissionais do setor e também do público final.

O que diferencia a Malásia de outros países do Sudeste Asiático?

Costumo dizer que, se pensarmos em um sanduíche, a parte mais saborosa é o recheio — e a Malásia é exatamente esse “meio” entre a Tailândia e Cingapura.

Muitas vezes fomos esquecidos ou subestimados, mas o que nos torna únicos é a convivência de culturas: a malaia, a chinesa e a indiana, além de mais de 70 povos originários. Essa diversidade se reflete na gastronomia, na arquitetura, nas festas e no estilo de vida cotidiano.

Quais são as metas para o Visit Malaysia Year 2026?

Esperamos receber 35 milhões de turistas internacionais. Queremos mostrar que a Malásia é um país que reúne “toda a Ásia em um só lugar”, com experiências urbanas, naturais e culturais. Sabemos que a distância é grande — são cerca de 22 horas de voo a partir de São Paulo, com conexões em Addis Abeba, Istambul ou Dubai, dependendo da companhia aérea —, mas oferecemos uma experiência autêntica, com excelente custo-benefício. Vale a viagem.

Quais produtos turísticos mais se destacam para o público latino-americano?

As praias e a natureza são nossos maiores atrativos. Temos destinos famosos como Langkawi, mas também joias menos conhecidas na costa leste, como Pulau Redang e Pulau Pangkor, ideais para mergulho e snorkel com tartarugas em águas mornas o ano todo. A Malásia é também um dos principais destinos de mergulho do mundo, com destaque para Sipadan, reconhecida internacionalmente.

Além disso, há ilhas com isenção de impostos, resorts de luxo, hotéis boutique e paisagens que lembram Phuket, mas sem o turismo de massa. Na natureza, destacam-se nossos parques nacionais, cavernas, a maior flor do mundo (a Rafflesia) e espécies ameaçadas, como o urso-malaio (sun bear), que será a mascote da nossa campanha de 2026.

Que roteiro recomenda para uma primeira viagem à Malásia?

Sugerimos uma viagem de 8 a 10 dias. Um roteiro básico inclui Kuala Lumpur e Melaka para uma experiência urbana e cultural, depois um parque nacional em Pahang para contato com a natureza, e alguns dias de praia no final.

Se o viajante tiver mais tempo, vale muito incluir Bornéu, onde é possível ver orangotangos em liberdade — uma experiência inesquecível.

Como está o trabalho com o trade latino-americano?

Nossa base para todo o continente está em Los Angeles, mas com o apoio da agência TM Americas queremos aumentar nossa presença na América do Sul. Enviamos newsletters em espanhol e português, promovemos campanhas de marketing conjunto e organizamos fam trips. Também temos guias que falam português e espanhol, embora ainda sejam poucos.

Qual é a principal mensagem para os operadores e agentes da região?

Que a Malásia é um destino subestimado, com experiências únicas e preços muito competitivos em comparação a outros destinos do Sudeste Asiático. Queremos que os viajantes latino-americanos descubram nossa diversidade cultural, praias tranquilas, natureza exuberante e hospitalidade. Estamos prontos para recebê-los — e a FIT marca um novo começo nessa relação.

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