Com aumento de quase 13% em relação ao mesmo período do ano passado, número é o segundo maior da história. Expectativa do governo é alcançar a marca de 10 milhões de turistas estrangeiros ainda este ano.
O turismo internacional segue em ritmo acelerado no Brasil. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Banco Central e analisados pelo Ministério do Turismo, visitantes estrangeiros deixaram no país US$ 4,187 bilhões entre janeiro e junho de 2025 — o equivalente a R$ 23,1 bilhões, conforme a cotação do dia. O valor representa um crescimento de 12,93% em relação ao mesmo período de 2024 e é o segundo maior já registrado na série histórica.
“Cada vez mais, o Brasil está no centro das atenções dos turistas estrangeiros, resultado das nossas ações de melhoria de infraestrutura, segurança jurídica e promoção turística. A expectativa é continuar crescendo e atingir a marca de 10 milhões de turistas internacionais ainda neste ano. É o novo turismo brasileiro!”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino, em comunicado oficial da pasta.
No primeiro semestre, o país recebeu 5.332.111 turistas internacionais. Apenas em junho, a receita gerada por esses visitantes somou US$ 539 milhões (R$ 2,97 bilhões), alta de 7,91% em comparação a junho de 2024. Para ilustrar o impacto desse montante, o ministério destacou que os R$ 2,97 bilhões dariam para comprar cerca de 198 milhões de águas de coco ou 118 milhões de porções de tacacá, prato típico da culinária amazônica.
O desempenho positivo reforça a estratégia do “Plano Brasis”, o Plano Internacional de Marketing do Turismo do Brasil, elaborado pelo Ministério do Turismo em parceria com a Embratur. A iniciativa busca consolidar destinos brasileiros nos mercados globais estratégicos e reposicionar a imagem do Brasil no exterior, valorizando a diversidade cultural, os atrativos naturais e a sustentabilidade da atividade turística.
Entre os objetivos do “Plano Brasis” estão o aumento do número de visitantes internacionais, a elevação da receita gerada pelo turismo receptivo e a melhor distribuição do fluxo turístico em todo o território nacional.