Nova regra, já em vigor, obriga turistas e visitantes temporários a apresentarem seguro de saúde privado. Objetivo é reduzir a pressão sobre o sistema público de saúde.
O governo da Argentina implementou uma reforma migratória que torna obrigatório o seguro médico de viagem para todos os estrangeiros que desejam entrar no país. A exigência foi estabelecida por meio de um Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) e afeta turistas, estudantes, trabalhadores temporários e migrantes em situação irregular.
De acordo com o novo regulamento, o seguro deve cobrir todo o período da estadia no país e poderá ser solicitado pelas companhias aéreas antes do embarque ou pelas autoridades migratórias na chegada. A medida, que exclui apenas residentes permanentes e cidadãos naturalizados argentinos, já está em vigor e vale para todos os pontos de entrada no território argentino.
“Com o seguro, os visitantes têm acesso a serviços de saúde privados sem depender do sistema público”, explicam fontes oficiais. A intenção é garantir cobertura médica para emergências e evitar gastos imprevistos com consultas, exames ou internações.
A Argentina conta com um sistema de saúde misto, dividido entre os setores público, privado e as obras sociais (semelhantes aos planos de saúde empresariais). Embora o sistema público ofereça atendimento gratuito, a crescente demanda e limitações orçamentárias têm levado o governo a reforçar a responsabilidade individual dos visitantes estrangeiros no custeio de seus cuidados médicos.
Autoridades recomendam que os turistas levem consigo uma cópia física ou digital da apólice do seguro, e que verifiquem se a cobertura inclui assistência médica completa para viagens internacionais. Operadoras de seguro e agências de viagem já começaram a adaptar seus pacotes às novas exigências.
A decisão marca uma mudança importante e pode impactar o planejamento de viagens de brasileiros e outros latino-americanos que costumam visitar o país com frequência.
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