O ministro de Portos e Aeroportos do Brasil instou os representantes das principais linhas aéreas a buscarem soluções para que os bilhetes de avião sejam mais acessíveis a curto prazo.
Silvio Costa se reuniu dias atrás com representantes das principais empresas do setor aéreo e da ANAC, com o objetivo de buscar caminhos que permitam reduzir os preços das passagens.
O ministro de Portos e Aeroportos do Brasil se reuniu com os representantes das principais empresas do setor aéreo onde pediu um plano “concreto” e “a curto prazo” com o qual encontrar soluções para reduzir os preços dos bilhetes.
“Hoje realizamos uma reunião com as companhias aéreas, e nos prometeram apresentar um plano nos próximos 10 dias para que possamos tentar reduzir o custo dos bilhetes no Brasil”, declarou, embora tenha expressado que o mercado é livre e, portanto, não se trata de imposições, senão de diálogo.
“Realmente não podemos intervir, não depende de nós, com as companhias aéreas, o que buscamos é o diálogo. O que tentamos é convencer as companhias aéreas da importância de poder baixar os preços dos bilhetes no Brasil”, disse.
Segundo o Governo, as tarifas atuais dificultam a democratização do transporte aéreo. “Estes aumentos exorbitantes no setor danificaram o bolso do povo brasileiro e não permitiremos que os trabalhadores paguem caro viajar”, disse o ministro.
Silvio Costa afirmou, em declarações de imprensa, que a Gol, a Latam e a Azul representam 98% do mercado brasileiro e que a redução de preços é uma prioridade para o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o ministro, as companhias cobram preços que não se ajustam à realidade brasileira.
A redução das tarifas do transporte aéreo —disse— ajudará o país a avançar no desenvolvimento do turismo. Para alcançar isso, o ministro afirmou que o Executivo já está trabalhando com o Congresso para aprovar medidas que incentivem a promoção da aviação nacional.
”Estamos procurando opções e fazendo um trabalho de convicção com todos os agentes sobre a importância de ter tarifas mais econômicas no país”, sublinhou.