As linhas aéreas que cobrem a rota entre os dois países já preveem até 122 novas frequências pela demanda da temporada estival.
Segundo autoridades brasileiras, entre janeiro e agosto deste ano quase um milhão e meio de argentinos viajaram ao Brasil e em dezembro a cifra alcançará os dois milhões de turistas para esse país.
As perspectivas do turismo de argentinos ao Brasil no verão confirmam a recuperação da Argentina como principal mercado internacional do turismo brasileiro, e a estabilização do fluxo de turistas a esse país nos níveis da pré-pandemia.
Segundo cifras oficiais divulgadas pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) durante a recente Feira Internacional de Turismo de Buenos Aires, entre janeiro e agosto deste ano 1,4 milhões de argentinos viajaram a destinos brasileiros, mas, esse fluxo chegará a dois milhões em dezembro, superando o total de 2019 que foi de 1,9 milhões de visitantes.
Até agosto de 2023 existiam 208 frequências aéreas semanais entre ambos os países; em janeiro de 2024 o total de voos por semana passará a 330, segundo anúncios das próprias linhas aéreas divulgados nas últimas semanas (especialmente na FIT de Buenos Aires).
As que mais frequências terão em janeiro de 2024 são: a Gol, com 96 frequências semanais; a Aerolíneas Argentinas (90), a Latam (46), a Flybondi (43) e a JetSmart com 14 voos por semana em janeiro, mês de máximo trânsito da temporada de verão austral. Cerca de 60% dos argentinos que viajam ao Brasil preferem ir de avião, segundo estimativas da Polícia Federal brasileira.
-As cidades argentinas com voos ao Brasil são Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Rosario, Salta e San Carlos de Bariloche.
A Argentina é o principal mercado emissor de turistas internacionais que tem o Brasil, com cerca de 40 % do total.
Segundo a informação das linhas aéreas e agências de viagens que operam a rota entre a Argentina e o Brasil, a demanda do mercado local por destinos brasileiros persiste, apesar da conjuntura cambiária e o conseguinte encarecimento dos gastos em dólares.
O interesse dos argentinos continua focado nas ofertas de sol e praia, mas, também aumentou a demanda por destinos pouco explorados como a Amazônia, o Pantanal, circuitos culturais e povoados menores e pouco conhecidos pelo turismo internacional.