A medida que o país recupera suas cifras de visitantes, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, garante que a atividade turística é a grande indústria brasileira do século XXI.
De janeiro a abril deste ano, 2,7 milhões de turistas estrangeiros estiveram no Brasil, um número que já representa 75 % do volume registrado em todo 2022 e que representou um gasto de R$ 10 bilhões em terras brasileiras.
Os dados demonstram, segundo o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que o turismo é a “grande indústria brasileira do século XXI”.
“Necessitamos aproximar o debate sobre o turismo ao debate sobre a economia, o emprego, o desenvolvimento. O turismo não é só lazer, está associado ao trabalho, à economia, à geração de emprego. Para mim, o turismo é a grande indústria brasileira do século XXI. E o Brasil tem um enorme potencial turístico”, disse Freixo em uma entrevista ao programa Brasil em Pauta emitido este último fim de semana pela TV Brasil.
“Qual é a atividade econômica que, em quatro meses, deixa R$ 10 bilhões no país? Há poucas. Por isso, temos grandes expectativas de que o turismo gere muitos empregos”, disse o responsável da Embratur, acentuando que para este ano se espera que o número de turistas estrangeiros no país supere os 6 milhões.
Para treinar e melhorar cada vez mais os serviços do turismo no Brasil é importante o Mapa Brasileiro de Turismo, que tem informações sobre quais cidades de cada estado têm potencial para receber turistas estrangeiros; que nacionalidades visitam mais cada lugar; que tipo de turismo procuram e quais são as principais áreas de geração de empregos.
A informação detalhada do mapa foi entregue ao Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social para orientar a qualificação da mão de obra a nível local.
Aumentar o número de voos internacionais ao Brasil para facilitar a vinda de estrangeiros é outra frente na qual trabalha a Embratur. Freixo disse que conversa frequentemente com os representantes das companhias aéreas e recebe deles que há interesse em ampliar o número de voos. “Quantos mais voos tenhamos, mais barata será a passagem”, concluiu.