O Levantamento das Viagens Corporativas (LVC), criada pela FecomercioSP junto com a Associação Latino-americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), afirma que este segmento mostrou o melhor resultado desde 2015.
O gasto corporativo estimado em viagens de negócios alcançou os 6.300 milhões de reais durante o mês de janeiro, segundo o Levantamento das Viagens Corporativas (LVC) da Fecomércio SP e da Alagev.
Durante o primeiro mês do ano, revela o estudo, os gastos estimados das empresas aumentaram 21,6 % em comparação com o mesmo período do ano anterior, o que significa em termos monetários um crescimento de R$ 1100 milhões.
Em janeiro de 2022, vale lembrar, houve um surto de contágios de coronavírus pela variante ômicron, que provocou cancelamentos e reprogramações de viagens. Mesmo assim, janeiro deste ano foi o melhor primeiro mês do ano desde 2015, levando em conta a inflação.
Um bom janeiro de viagens corporativas é um índice positivo para a indústria, já que segundo indica o levantamento normalmente o começo do ano é mais fraco para o setor empresarial devido às férias escolares e a redução no número de feiras e eventos. A atividade corporativa normal regressa com força em março, depois do Carnaval.
Por isso mesmo, um bom volume de negócios em janeiro permite alimentar boas expectativas para o começo do ano.
Segundo os analistas, as empresas estão gastando mais em serviços em comparação com o período anterior à pandemia, devido ao contexto macroeconômico que pressiona os custos dos empresários turísticos e acaba chegando ao consumidor final e às empresas.
Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev, considerou que o balanço do mês mostra que 2023 apresenta expectativas positivas e deve trazer bons resultados: “Começar o ano com os melhores resultados desde 2015 só demonstra que o setor continua desenvolvendo-se. As grandes feiras e congressos voltaram com força. E as empresas estão investindo nesta recuperação. Nosso setor também impulsiona toda a indústria turística, porque é difícil que alguém viaje por trabalho e não disfrute de algumas das atividades regionais, como ir a um restaurante e visitar uma atração turística”.