Em 2022, a taxa de negação foi levemente superior a de 2021, quando tinha ficado em 14,23 %. O índice é baixo e coloca o Brasil no 67° lugar dos países com mais aprovações.
14,5 % dos vistos norte-americanos para turismo e negócios solicitados por cidadãos brasileiros em 2022 foram negados pelas autoridades dos Estados Unidos, segundo uma pesquisa do escritório legal AG Immigration, com sede em Washington.
Em 2021 a porcentagem de negação foi levemente inferior, de 14,23 %, e coloca o Brasil como o país 133 com mais negação sobre um total de 199. Em 2020, durante a pandemia, o Brasil tinha tido a maior taxa de recusa, com um recorde de 23,2 %.
Os dados colocam o Brasil no 67° lugar entre os países com maior quantidade de solicitações de visto aprovadas.
“É um nível baixo de rejeição, em linha com a média dos últimos oito anos e que destaca como os brasileiros conseguiram se preparar adequadamente para as entrevistas com os funcionários consulares. Não obstante, ainda há muita desinformação e mitos que necessitam ser dissipados”, disse em declarações de imprensa Felipe Alexandre, sócio do escritório.
Alexandre disse que grande parte das negações se devem a que as pessoas não conseguem demonstrar na entrevista seus fortes vínculos com o Brasil ou sua capacidade econômica para se manterem durante a viagem. Portanto, “o agente consular pode pensar que existe a intenção do turista de permanecer ilegalmente nos Estados Unidos”.
Outros motivos de recusa costumam ser possíveis antecedentes negativos do solicitante, divergências entre a informação dada no formulário de solicitação e a entrevista, ou questões de segurança nacional.
Os países com maior taxa de negação aos vistos norte-americano em 2022 foram:
Micronésia (100), Mauritânia (89,72), Djibuti (74,44), Somália (73,97), Burundi (69,52) e Chad (69,39).