Limitarão passageiros no aeroporto Santos Dumont

A medida se deve à superpopulação e para recuperar o protagonismo do Rio Galeão, onde há baixo tráfico de viajantes. Em 2022, Santos Dumont superou sua capacidade, com mais de 10 milhões de passageiros.

Autoridades federais anunciaram que será limitado o número de passageiros que embarcam e desembarcam no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro devido a superpopulação deste terminal, frente ao escasso tráfico que apresenta o Galeão.

Santos Dumont teve em 2022 10 milhões de passageiros e superou sua capacidade máxima. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em 2023 terá uma redução e estará por baixo destes 10 milhões de viajantes.

“Retomaremos o protagonismo do Galeão! Este é um compromisso que demonstramos desde o início do Governo Lula. Vale a pena esclarecer que a Secretaria de Aviação Civil está preparando estudos com possíveis soluções para aumentar o número de passageiros no aeroporto”, publicou França em seu perfil de Twitter.

O aumento dos voos internacionais ao Rio e a reabilitação do aeroporto internacional Tom Jobim do Galeão estiveram entre as razões exibidas para justificar o plano de limitar a capacidade do Santos Dumont.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a decisão de limitar o Santos Dumont está baseado na reabilitação do Galeão, fundamental para a chegada de estrangeiros à cidade. “Temos uma defesa intransigente do Galeão, que é a principal porta de entrada do turismo internacional ao Rio de Janeiro”, afirmou Paes em um vídeo difundido nas redes.

Quantos mais voos nacionais recebe o Santos Dumont, menos movimento tem o Galeão, portanto, é necessário equilibrar o fluxo, acrescentou.

“Historicamente, o Rio já perdeu várias coisas e se deixamos de ter um aeroporto internacional com conexões internacionais, também deixa de existir nossa vocação de cidade global e capital do Turismo do Brasil. Se sobrecarregamos a cidade com voos nacionais perderemos voos internacionais. Não podemos permitir que se destrua o Galeão”, acrescentou Paes.

Freixo, por sua vez, sublinhou que não há polêmica nem preferência de um aeroporto sobre o outro: “o Rio necessita voos internacionais e recuperar o Galeão é recuperar a conexão com o mundo. Isso ajuda não só o Rio de Janeiro, mas, o país todo”.

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