Segundo dados do Foro de Hoteleiros do Brasil, a ocupação iguala à registrada em 2019, enquanto os preços sobem para compensar tanto as perdas anteriores como a subida de custos.

A ocupação dos hotéis urbanos em todo o país alcançou a marca de 59,2% no total acumulado de janeiro a outubro de 2022, igualando o nível registrado nos mesmos meses de 2019, ou seja, o período prévio
ao inicio da pandemia de Covid.

Trata-se de um marco importante para o setor hoteleiro, um dos que sofreu de maneira mais prolongada os efeitos da crise sanitária.

Com o regresso dos hóspedes, os hotéis aproveitaram para subir as tarifas e recuperar pelo menos parte dos ingressos perdidos durante o período em que os apartamentos estiveram vazios devido à difusão
global do coronavírus.

Ao mesmo tempo, segundo os dafos difundidos pelo Foro de Hoteleiros do Brasil (FOHB), era necessário repercutir no preço final os aumentos generalizados dos custos que foram registrados nos últimos tempos devido à inflação, um fenômeno que afeta todas as economias do mundo no contexto pós-pandemia e pelo conflito na Ucrânia. Como resultado, a tarifa média foi de 274 reais, um aumento de 18,1% em comparação com o período anterior à pandemia.

A análise do FOHB incluiu uma mostra de 527 hotéis, responsáveis de oferecer um total de 81.600 apartamentos.