No âmbito da FIT 2022, o Rèport Brasil dialogou com Senén Fornos, diretor Comercial para a Espanha e América Latina da rede hoteleira, sobre as novidades que traz a companhia e seu forte dinamismo ao longo deste ano.
Que novidades traz o Riu este ano?
Apesar dos anos tão maus que tivemos na pandemia, nos quais tivemos que fechar todos os hotéis, continuamos investindo. O que apresentamos aqui como grande novidade é um novo hotel em Costa Mujeres, o Hotel Riu Latino, que já é o terceiro ali. Estamos vendo que Costa Mujeres é uma zona que o mercado latino, especialmente o argentino, está visitando cada vez mais, superando Playa Del Carmen.
Também apresentamos uma ampliação de nosso programa de Riu Party, que já existe em Punta Cana e agora se estenderá a outros destinos como Costa Mujeres e Cancun. Do mesmo modo, vamos abrir um hotel em Londres no próximo ano, e temos projetos em Toronto, Chicago e Zanzibar. Em abril passado inauguramos um hotel em Senegal.
A empresa continua com um dinamismo muito forte. Quantos hotéis tem?
Temos 102 hotéis, 40.000 apartamentos e 85.000 camas. Todos os nossos hotéis têm mais de 500 apartamentos.
O conceito pelo qual se conhece o Riu é a relação qualidade-preço. O cliente sempre vê suas expectativas superadas. No mercado mundial, cerca de 50 % dos clientes que se hospedaram em algum dos hotéis já tinham estado antes no Riu, e isso é porque em sua primeira experiência suas expectativas foram cobertas.
Como se recuperaram da pandemia?
A pandemia nos fez mudar e evoluir: aconteceu o que jamais tínhamos pensado que aconteceria: ter que fechar todos os hotéis. Porém, à medida que as condições sanitárias iam permitindo ou a legislação permitia abrir, íamos abrindo para colaborar, de forma que a pouquinha procura tivesse uma oferta.
Depois, tivemos um avanço a nível de digitalização, inovação e avançamos cinco anos.
Qual é o desafio para 2023?
O desafio principal é consolidar a muito boa temporada que tivemos em 2022.
O boom turístico também devemos à pandemia?
Agora mesmo, viajar é uma espécie de terapia. Viajar em seu momento era um luxo, passou a ser algo popular, passou a ser algo necessário. E hoje em dia é uma terapia coletiva. Sair para espairecer a cabeça.