Uma equipe do Fundo de Conservação de SeaWorld & Busch Gardens visitou organizações de pesquisa e preservação de espécies em diferentes biomas do Brasil, como a Amazônia, a Mata Atlântica e o Cerrado.
A equipe foi composta por Robert Yordi, Diretor Executivo do Fundo de Conservação de SeaWorld & Busch Gardens, e Vice-Presidente e Curador Geral dos parques do grupo United Parks & Resorts, e Gisele Montano, Diretora de Sustentabilidade de Espécies da United Parks & Resorts, acompanhados pela equipe de Marketing e Relações Públicas baseada no Brasil, que realizou uma Missão de Conservação pelo país.
O objetivo foi visitar organizações de pesquisa e preservação de espécies que já receberam fundos da instituição ou que se classificam como possíveis destinatários.
Estabelecido em 2003, o Fundo de Conservação de SeaWorld e Busch Gardens é uma fundação privada sem fins lucrativos que proporciona subsídios para projetos de conservação em todo o mundo, apoiando a pesquisa, proteção de habitats, educação ambiental, resgate e reabilitação de animais.
O Fundo já destinou mais de U$ 3.500.000 em 256 doações para 131 projetos em 22 países da América Latina e Caribe, ajudando 36 espécies diferentes de animais, sendo o primeiro projeto beneficiado na região em 2004.
Os países da região que já receberam apoio são Argentina, Bahamas, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Trinidad e Tobago, Uruguai e Venezuela.
No total, foram concedidos mais de U$ 21 milhões em apoio financeiro e científico a 1,6 mil projetos de conservação de espécies marinhas e terrestres e de ecossistemas em todos os continentes do mundo.
A missão no Brasil começou em Fernando de Noronha, onde a equipe se reuniu com pesquisadores do projeto Tubarões e Raias de Noronha, que monitoram os tubarões ao redor da ilha. A ideia foi compartilhar conhecimentos e experiências entre Gisele, que também participa de expedições nos Estados Unidos para estudar o comportamento dos tubarões, e Bianca Rangel, líder do projeto em Noronha.
Diretamente da ilha, o grupo seguiu para a Reserva Amanã, na Amazônia. Lá, foi possível viver uma experiência de campo típica ao lado da pesquisadora Miriam Marmontel, líder do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), onde se hospedaram em um alojamento de pesquisa e participaram de expedições com os comunitários para ver tocas de lontras gigantes nos riachos da região.
Na capital amazônica, a equipe visitou a Associação Amigos do Manati (AMPA), com a qual o Fundo já se comprometeu a realizar doações para a conservação dos manatis.
O investimento permitirá que a AMPA aumente o número de animais resgatados, reabilitados, devolvidos e monitorados no Brasil. Também contribuirá para a atividade de educação ambiental com professores, crianças e suas famílias, ensinando-os sobre a espécie, seu papel na natureza e a importância de sua preservação.
A AMPA é um dos principais parceiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, uma autarquia do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, na proteção dos mamíferos aquáticos da Amazônia.
Diretamente da Amazônia para o Centro-Oeste do Brasil, a equipe visitou o grupo de resgate técnico de animais do Pantanal de Mato Grosso do Sul (GRETAP MS). Eles realizam resgates de diferentes espécies em perigo, principalmente devido a desastres naturais.
Atualmente, eles têm uma grande demanda de animais vítimas dos incêndios no Pantanal. Em Campo Grande, a missão incluiu uma visita ao BioParque, um aquário público estadual que ostenta o título de ser o maior aquário de água doce do mundo e que realiza um importante trabalho de pesquisa.
Além disso, o grupo avistou tamanduás monitorados pelo Projeto Bandeiras e Estradas nas proximidades da capital. Os animais são monitorados por rádio e GPS para entender como se deslocam na região, já que os acidentes nas estradas são sua segunda maior ameaça.
O final da jornada foi em Foz do Iguaçu, com uma visita ao Parque das Aves, a única instituição focada em aves da Mata Atlântica, que incluiu encontros com diferentes especialistas do parque nas áreas de nutrição, cuidado animal e projetos de conservação associados.
Localizado no Parque Nacional do Iguaçu, o grupo visitou o Projeto Jaguatiricas do Iguaçu do Instituto Pró-Carnívoros. O projeto monitora os jaguares nas regiões próximas, incluindo áreas da Argentina, e realiza um extenso trabalho de educação ambiental com a população local para proteger esses animais, que podem ser vistos como uma ameaça pelos produtores locais.
“Esta é minha terceira visita ao país e sempre me impressiona a beleza e a biodiversidade dos ecossistemas brasileiros. Desde a costa até o Cerrado, passando pela floresta amazônica, há muito para explorar e é incrível ver a paixão das pessoas que estão na linha de frente do cuidado dos animais. No SeaWorld, realmente nos preocupamos com os animais e a proteção dos habitats e queremos que todos os brasileiros também valorizem as belezas naturais que têm aqui”, disse Yordi.
“Um dos pilares do Fundo de Conservação é a troca de experiências técnicas entre as organizações e a equipe veterinária do SeaWorld. Para mim, esta missão no Brasil me trouxe uma rica experiência que levarei para nossos projetos de cuidado animal, pesquisa e resgates nos Estados Unidos”, afirmou a veterinária Gisele.
“Nosso objetivo é mostrar que temos projetos incríveis de conservação em nosso país e levar esse conhecimento aos profissionais do turismo. É uma causa que está no DNA da companhia e é muito gratificante fazer essa relação com nosso produto, já que a visita aos parques da Flórida também ajuda a financiar bons projetos de conservação de espécies tão importantes no Brasil”, explicou Leonardo Fortes, Gerente de Marketing e Vendas da United Parks & Resorts.