O gasto dos visitantes internacionais atingiu os US$ 3.7 bilhões no primeiro semestre de 2024 e supera o primeiro semestre de 2014, ano da Copa do Mundo de Futebol, até agora o melhor da história.
O consumo de turistas estrangeiros no Brasil atingiu um máximo histórico, com US$ 3,7 bilhões (20,9 bilhões de reais) injetados na economia do país graças aos visitantes internacionais, segundo dados divulgados pelo Banco Central.
Trata-se de um resultado superior ao do primeiro semestre de 2014, quando o Brasil sediou a Copa do Mundo de Futebol, que até agora era o melhor resultado da história (com US$ 3,5 bilhões em receita, o equivalente a 20,2 bilhões de reais).
“No ano passado, batemos o recorde da receita por turismo internacional. Agora, em 2024, estamos alcançando excelentes resultados e esperamos bater outro recorde. O turismo internacional é um motor econômico e está contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Quando falamos dessas receitas históricas, estamos falando de geração de emprego e renda em todo o país, construindo uma economia que valorize a nossa cultura e gere sustentabilidade meio-ambiental”, disse o presidente da Embratur, Marcelo Freixo.
O primeiro semestre de 2024 também superou em 15,6% o primeiro semestre do ano passado, quando a receita por visitantes estrangeiros no Brasil foi de US$ 3.2 bilhões.
Em termos mensais, junho deste ano registrou o terceiro melhor resultado da história: US$ 500,3 milhões (2.8 bilhões de reais) foram injetados na economia, procedentes do turismo internacional.
A entrada recorde de divisas vai junto com o aumento de turistas estrangeiros que chegam ao Brasil.
No primeiro semestre de 2024, 3.597.239 viajantes entraram no país, 9,7% a mais que no mesmo período de 2023 e 1,9% a mais que em 2019, último ano antes do início da pandemia. A expectativa é que este ano termine acima do recorde de 2018 (6,6 milhões).
Impulsionado pelo Carnaval, o Rio de Janeiro obteve seu melhor resultado em uma década, ao receber 760.200 turistas internacionais nos primeiros seis meses deste ano. O crescimento foi de 19,89% em comparação ao mesmo período de 2023 e já é o segundo maior da história, atrás apenas do ano da Copa do Mundo.