Isso é demonstrado por uma pesquisa da sociedade suíça de serviços para a indústria aeronáutica SITA. Cerca de 64% dos viajantes exigem mais eficiência e desejam passar menos tempo nos diversos processos realizados nos terminais.
Um novo estudo da SITA confirma que as filas e os tempos de espera continuam sendo a principal frustração dos viajantes durante suas experiências nos aeroportos, sendo a melhoria mais solicitada pela grande maioria dos entrevistados (64%).
Embora muitos aeroportos já tenham adotado medidas e implementado processos mais ágeis, ainda se perde muito tempo nos diferentes procedimentos necessários antes de embarcar em um avião. A espera é o maior ponto de frustração dos usuários, muito à frente de outras questões, como a possibilidade de uma única reserva para todos os trajetos (uma preocupação para 40% dos casos) ou as notificações em tempo real (34%). Metade dos entrevistados afirmou, ainda, que já ficou “preso” em longas filas com muita espera.
A SITA recomenda oferecer uma solução concreta para essa demanda dos viajantes. Atualmente, a tecnologia é a melhor saída para reduzir os tempos de espera, graças à digitalização dos documentos de viagem e ao uso de biometria.
Por outro lado, a questão da privacidade de dados é uma preocupação que também gera muito debate. A SITA destaca, então, “a necessidade de educar e tranquilizar sobre a segurança e os benefícios da tecnologia biométrica”. Mesmo com essa ameaça presente, dois terços dos viajantes valorizam o nível de conveniência oferecido pela biometria (64% atualmente, embora essa proporção tenha chegado a 74% no ano passado).
David Lavorel, CEO da SITA, comentou ao divulgar a pesquisa: “Estamos no auge de uma nova era das viagens, onde uma demanda sem precedentes converge com inovações tecnológicas que podem revolucionar a experiência de viajar. O apetite dos passageiros é evidente: eles estão ansiosos para adotar as mais recentes soluções digitais para que sua experiência seja mais rápida e ágil do que nunca. O setor tem a responsabilidade de garantir que os viajantes estejam plenamente informados sobre o potencial avançado da biometria para a segurança de dados e a preservação da privacidade”.
