As duas linhas aéreas anunciaram que seus acionistas assinaram um acordo para serem parte de um mesmo grupo empresarial, unificando seus direitos econômicos no holding Avianca Group International Limited (Avianca Group). Declan Ryan, sócio fundador da Viva, seria incluído à junta diretiva do novo grupo.
Trata-se, eventualmente, do negócio do ano na indústria aérea regional e um capítulo a mais na marcada tendência do setor aéreo-comercial de fusionar seus grandes jogadores.
Segundo os cálculos preliminares, a partir das estatísticas da Aerocivil na Colômbia, em 2021 a Avianca e a Viva somaram em conjunto 56% de participação no mercado doméstico neste país e 24% do internacional, o que suscita certas precauções por uma eventual afetação da concorrência.
Motivo pelo qual a comunicação corporativa emitida por ambas linhas aéreas esclarece que qualquer decisão futura de ter sob um mesmo holding o controle e/ou a administração das duas linhas aéreas estará sujeita à obtenção das autorizações regulatórias requeridas na Colômbia, Peru e nos países que forem necessários.
Isto quer dizer que, até as companhias solicitarem e obterem ditas autorizações, o controle – e a administração – da Viva na Colômbia e no Peru não será parte do mesmo holding e em tal medida as operações da Viva continuarão concorrendo com as linhas aéreas que formam parte da Avianca Group em todos os países onde ambos os grupos têm presença.
Do mesmo modo, enquanto não conseguirem as autorizações, a forma na qual os usuários, fornecedores, funcionários e entidades se relacionam com as diversas linhas aéreas continuará sendo a mesma, mantendo seus processos internos e externos, bem como seus canais próprios de venda e seus serviços de atenção ao cliente tal como se conhecem hoje em dia.