Durante a temporada alta 2022-2023 se espera um nível de conectividade aérea internacional equivalente a 95% da que tinha o país até 2019, o último ano antes da pandemia.
Novembro concluiu com uma oferta total de 4.367 voos e 1.054.114 poltronas de e para o Brasil, 44,5% a mais que no mesmo período de 2021, ainda que o mês seja considerado temporada baixa no negócio turístico. Segundo a Embratur, entre dezembro de 2022 e julho de 2023 se prevê a abertura de 190 novos voos, reinícios ou frequências adicionais internacionais de e para o Brasil.
Até a última semana de novembro, os Estados Unidos estavam em primeiro no ranking de bilhetes de avião comprados para a temporada de verão 2022-2023 para destinos brasileiros com quase 200.000 tíquetes. Em segundo lugar, está a Argentina, com algo mais de 195.000, despois vem Portugal (68.169), Chile (58.314) e Itália (42.878).
Segundo um estudo da Embratur e da IATA, no começo de dezembro já tinham vendido mais de um milhão de bilhetes internacionais para desfrutar dos destinos brasileiros entre dezembro de 2022 e março de 2023, em plena temporada estival no hemisfério sul. A região brasileira que mais voos internacionais recebe é o Sudeste, com 86,46% de todas as frequências internacionais. Essa região – a mais povoada do país- inclui os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Além disso, em matéria de gasto de visitantes estrangeiros, o Brasil superou a marca de 4000 milhões de dólares nos dez primeiros meses do ano. O setor turístico tinha registrado um gasto de 2.900 milhões de dólares e 3.000 milhões de dólares em 2021 e 2020, respectivamente, segundo o Banco Central. A modo de comparação, em 2019, o último ano antes da pandemia, foram registrados 5.900 milhões de dólares de gasto de turistas estrangeiros, embora o recorde histórico continua sendo de 2014, o ano da Copa do Mundo de futebol, com 6.840 milhões de dólares.
“A Embratur mantém constantes reuniões com linhas aéreas mundiais em busca de ampliar nossa conectividade e recentemente lançamos campanhas promocionais nos Estados Unidos, Europa e América Latina, nas que nosso verão é tratado como um diferencial para os turistas estrangeiros. Este importante número de bilhetes aéreos já vendidos confirma a assertividade de nossas ações”, afirma o presidente do organismo, Gilson Machado Neto.