“Além dos parques, Orlando é cultura, gastronomia e uma experiência local autêntica”

Durante sua participação em uma feira internacional, Elaine Biazys, vice-presidente de Vendas para a Indústria de Viagens da Visit Orlando, conversou com Rèport sobre a estratégia de promoção turística do destino nos mercados da América Latina.

Na entrevista, Biazys abordou o papel da formação profissional e a ampliação da proposta turística para além dos parques temáticos. Com foco no Brasil, mas também no Peru, Argentina, Colômbia e Chile, a Visit Orlando reforça sua presença regional com ações comerciais, educativas e uma narrativa que busca reposicionar a cidade como um destino completo.

Como a Visit Orlando está atuando atualmente na América Latina?
O Brasil é nosso principal mercado no continente. Reforçamos nossa estrutura com um novo integrante na equipe em São Paulo. O número de visitantes brasileiros ainda não atingiu os níveis pré-pandemia, mas estamos otimistas quanto ao potencial desse mercado em particular, assim como de todos os outros da região, incluindo o Peru.

Quais ações estão sendo promovidas em termos de capacitação?
A Travel Academy é uma ferramenta essencial. Está disponível em português e espanhol, e atualizamos os módulos constantemente. Em breve, lançaremos um novo módulo chamado “O que saber antes de viajar”: incluirá temas como vistos, entrada nos Estados Unidos, segurança, entre outros. Não é obrigatório para manter a certificação, mas consideramos parte de um processo contínuo de formação, acessível e flexível para os agentes de viagens.

Quais são as novidades que se destacam hoje em Orlando como destino turístico?
Muitas. Com a abertura do Epic Universe, Orlando agora conta com 15 parques temáticos. Mas nosso trabalho também se concentra em mostrar tudo o que existe além disso. Esportes, por exemplo: a cidade será sede do Mundial de Clubes da FIFA, temos o Orlando Magic, time da NBA, e um time de hóquei. Também promovemos arte e cultura, com mais de 300 organizações culturais, o teatro Dr. Phillips que recebe musicais da Broadway, ópera e balé, além de diversos museus e parques urbanos como o Lake Eola e o Winter Park.

Qual é o papel da gastronomia?
A oferta gastronômica em Orlando cresceu notavelmente. Temos 59 restaurantes incluídos no guia Michelin, o que tem atraído o turismo gastronômico. Muitos desses restaurantes estão localizados em bairros, o que gera uma sinergia entre gastronomia, cultura local e comércio. Tudo isso contribui para posicionar Orlando como um destino completo.

E as compras?
Continuam sendo um grande atrativo, especialmente para os mercados latino-americanos. Os outlets premium e o Mall at Millenia, que adicionou lojas de luxo, são referências indiscutíveis.

Qual foi o impacto do novo terminal do aeroporto?
O aeroporto de Orlando inaugurou um novo terminal com 15 portões, que permitirá receber entre 10 e 12 milhões de passageiros adicionais por ano. Trabalhamos em estreita colaboração com o aeroporto para apoiar as rotas já existentes, embora não sejamos os responsáveis por administrar esse ponto nem por negociar novas conexões. Ajudamos bastante, mas a decisão final cabe às companhias aéreas e aos mercados emissores.

Há alguma ação específica para o mercado latino-americano?
Faremos ações comerciais no Peru, Colômbia e Chile, onde realizaremos uma viagem de vendas com operadores. Colômbia e México continuam sendo nossos principais mercados na região, com equipes de marketing, vendas, relações públicas e promoção ao consumidor.

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